O movimento revolucionário no Brasil tem mais de 40 anos e, ao longo desse período, tem ganhado cada vez mais força. Mundialmente, é o movimento político mais antigo do mundo, com mais de 200 anos.
O movimento revolucionário tem uma unidade, embora em cada país suas pautas e objetivos possam variar, dependendo da situação. Além disso, existe um senso de continuidade histórica e conhecimento entre as gerações mais recentes e as mais antigas, já que as novas gerações mantêm um diálogo com as anteriores.
Há a formação e desenvolvimento de um bloco político que liga a China, Rússia e países de maioria islâmica, com o objetivo de derrubar a hegemonia americana.
Segundo o professor Olavo, não existe esse negócio de 'mão secreta que domina o mundo', não há uma organização que domina o mundo, mas há, sim, instituições muito poderosas e com muito dinheiro, mas nem tudo o que eles planejam dá realmente certo.
Um movimento político não tem poder algum se ele não ultrapassar o tempo de vida dos indivíduos envolvidos, ou seja, para que um movimento tenha real poder, ele deve ser passado de geração em geração. É necessário haver essa continuidade, onde as novas gerações incorporam o que as anteriores fizeram e planejaram. Se o contrário acontece, se a cada nova geração o processo é interrompido, então esse é um movimento de pouco poder e alcance.
O poder político não começa nas eleições; quem ocupa o cargo nominal não tem poder algum se não tiver os meios reais para executar seus planos. Por exemplo, Bolsonaro esteve na cadeira presidencial, mas o real poder dele era quase nulo, pois ele não detinha a maioria das mídias, das faculdades, nem das rádios, nem dos jornais, etc. Portanto, quem tem poder não é quem ganha as eleições, mas quem tem meios para executar ações e quem tem um plano de longo prazo que transcende o seu período de vida.
O poder está no longo prazo. Os comunistas, por exemplo, têm um plano de longuíssimo prazo. Eles estão pensando no horizonte de 200 a 300 anos para frente e não estão preocupados com as próximas eleições.
O objetivo de um movimento político não deve se limitar apenas ao plano nacional ou à luta contra o partido X ou Y; os objetivos devem ser atuar na esfera internacional e combater esse movimento revolucionário mundial.
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